Pode chegar, dolorido, sujo, moído, ferrado, feliz.
Pode ter cavalos-marinhos nas botas encharcadas.
Pode o capacete pesar e precisar WD nos joelhos.
Pode a traquitana ficar suja feito moto de trilha.
Pode viajar sob a lua cheia, ou no calor vulcânico do meio dia.
Pode tomar uma sova da chuva e do frio.
Pode ser pista seca, molhada ou desaforada.
Pode pegar a estrada dos sonhos ou fazer a viagem fantasma.
Pode ser trem de um, de poucos, de muitos
Pode fazer ou desfazer amizade
Pode ficar com fome, e acelerar para espantar o sono.
Pode curar porre e dor de cotovelo
Pode tomar café de beira de estrada
Pode ir onde gosta ou onde nunca foi
Pode quebrar e acabar a gasolina
Pode demorar muito, pode até não chegar
O que nunca pode é parar de correr gasolina nas veias
Making-off
Não tem e pronto.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
SERPENTE
Ousadia acostamento abaixo no caso dele existir.
À luz da lua, num trem de dois, meu Capitão de Estrada a riscar o trajeto.
Buracos, pedregulho e curvas insondáveis.
A sorte favorece os corajosos, o escuro socorre os covardes.
Na espreita relâmpagos e tempestade.
Madrugada alta, sweet Hotel Apiaí.
Making-Off
2013 -Viagem de fim de ano
Nem se sair chantili da teta da vaca volto lá à noite.
Contos retroativos: Antes tarde que mais tarde.
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